Às vezes, tudo desmorona.
A vida vem como um incêndio descontrolado e leva embora o que a gente mais queria manter em pé. Sonhos viram cinzas, planos se perdem no vento, e a gente olha pro espelho sem saber quem está ali. E dói. Dói como se o peito tivesse sido arrancado e deixado no chão, queimando junto com o que fomos.
Mas... é aí que entra a fênix.
Essa criatura lendária, que morre em meio às chamas apenas para renascer delas, não é só um mito — é um espelho.
Cada vez que achamos que acabou, que não tem mais saída, que fomos reduzidos ao nada… na verdade, estamos no início do renascimento. Não é bonito. Não é mágico. É cruel, confuso e cansativo. Mas é real.
Crescemos nas cinzas. Reconstruímos com o que sobrou. E o que surge depois — ah, isso sim é mágico.
Você não volta o mesmo. Você volta mais forte. Mais sábio. Mais você.
A fênix nos ensina que perder tudo não é o fim. É só uma vírgula, um recomeço, uma chance de voltar com mais verdade. De voar mais alto, não apesar da dor… mas por causa dela.
Então, quando o mundo parecer escuro e tudo parecer ter ido embora, lembre-se disso:
Você é fênix.
E fênix não desiste.
Fênix queima… mas volta.
Sempre volta.
Mary Marques
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