Me encantei, simplesmente lindo!
Vale a pena assistir, e deixarei escritas algumas palavras do escritor que não existiu - Amadeu de Almeida Prado.
" Se podemos viver apenas uma pequena parte do que ha dentro de nós, oque acontece com o resto?
Vivemos aqui e agora,tudo oque aconteceu antes ou em outros lugares é passado em grande parte esquecido.
Oque poderia... oque deveria ser feito com todo o tempo que temos pela frente?
E aberto e ainda sem forma,leve como o ar em sua Liberdade e pesado como o chumbo em sua Incerteza.
É um desejo,um simples e nostálgico sonho?
Voltar a um determinado ponto em nossa vida e poder tomar um rumo completamente diferente daquele que fez de nós quem somos.
Deixamos alguma coisa de nós para trás ao deixar um lugar.
Permanecemos la, apesar de termos partido.
E ha coisas em nós, que só reencontraremos ao voltar.
Viajamos ao nosso encontro,quando vamos a um lugar onde vivemos parte de nossa vida, por mais breve que tenha sido.
Mas indo ao nosso encontro temos que confrontar nossa solidão.
E não é por isso que tudo que fazemos se deve ao medo da solidão?
Não é por isso que renunciamos as coisas das quais nos arrependeremos no final de nossas vidas?
Será basicamente uma questão de auto imagem a ideia que criamos para nós mesmo do que é preciso realizar e vivenciar para que possamos aprovar a vida que vivemos?
Se for o caso, pode-se descrever o medo da morte como o medo de não ser capaz de ser quem planejamos ser?
Se cair sobre nós a certeza de que essa plenitude nunca será atingida,subitamente não saberemos mais viver o tempo que já não pode fazer parte de uma vida inteira.
Os momentos decisivos da vida,quando sua direção muda para sempre,nem sempre ão marcados por melodramas ruidosos.
Alias,os momentos dramáticos das experiencias determinantes são frequentemente, muitíssimo discretos.
Quando exibem seus efeitos revolucionários e garantem que a vida seja revelada em uma nova luz,isso acontece silenciosamente.
E é nesse maravilhoso silencio que esta sua especial nobreza.
Na juventude vivemos como se fossemos imortais.
A noção da imortalidade gira a nossa volta,como um laço de papel frágil,que mal toca nossa pele.
Quando isso muda?
Quando esse laco é apertado,ate, finalmente nos estrangular?
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