Essa palavra se refere à habilidade de se colocar no
lugar do outro, percebendo seus sentimentos e agindo de acordo com essa
percepção. Ttrata-se de uma das funções mais importantes da inteligência, pois
denota o nível de maturidade das pessoas.
Uma vez entendida como função da inteligência humana, a
empatia torna-se base para um aprendizado maior, que vai da infância à vida
adulta e diz respeito ao gerenciamento das emoções.
Ser empático é, antes de tudo, ser um bom ouvinte. É ter
abertura para conhecer a realidade do outro e tudo que ele comunica, inclusive
o que não é dito, mas que pode ser percebido no tom de voz ou no olhar.
Sabendo ouvir, pessoas empáticas não fazem julgamentos
precipitados sobre o comportamento do outro, procurando perceber,
primeiramente, as razões que o levam a agir de determinada maneira. Além disso,
essas pessoas sabem praticar o perdão, são compreensivas e conseguem
estabelecer um equilíbrio entre o que elas esperam e o que o outro pode
oferecer.
Elas também estão sempre dispostas a ajudar, a contribuir
para que problemas sejam solucionados. São atentas às necessidades do outro e
oferecem ajuda porque realmente se importam com suas dúvidas ou dores.
Por fim, essas pessoas tratam os outros da maneira como
esperam ser tratadas. Por distribuírem compreensão e bondade, é isso que elas
recebem de volta.
Os benefícios não são sentidos apenas por quem convive
com uma pessoa empática: na verdade, essa habilidade torna melhor a vida de
quem se dispõe a cultivá-la em suas relações, impactando positivamente sobre o
seu bem-estar.
Na família, a convivência torna-se mais leve. Graças à
tolerância para lidar com as diferentes personalidades, a pessoa empática
desfruta de paciência e apoio no relacionamento familiar. Nos estudos ou no
ambiente profissional, por saber compreender os diferentes pontos de vista,
quem tem empatia consegue expor melhor suas ideias sem invalidar a contribuição
de cada colega, alcançando êxito no trabalho em equipe.
No relacionamento com os amigos ou o parceiro, o cultivo
dessa habilidade fortalece a confiança entre as pessoas. Confiantes, elas se
abrem mais e conseguem forjar laços pautados pelo respeito à verdade do outro,
favorecendo a perenidade das relações.
Quanto mais é praticada, mais seus efeitos positivos
multiplicam-se sobre as diferentes áreas da vida. E por se tratar de uma
habilidade, tudo será uma questão de disponibilidade para o aprendizado, sendo
que quanto antes as lições começarem, melhor.
O efeito da empatia nas crianças
À medida que crescem, as crianças ampliam o círculo
social, experimentando interações que favorecem a aquisição da empatia.
Quando a experimentam no convívio familiar, aprendendo
com os pais a exercê-la no dia a dia, os filhos constroem mecanismos para lidar
melhor com os desafios da escola e é possível perceber reflexos positivos sobre
o desempenho escolar e sobre o comportamento da criança como um todo.
Não é fácil praticar a empatia, especialmente em meio a
uma vida agitada e cheia de pressões. Mas, com persistência, é possível
realizar pequenas mudanças e, aos poucos, perceber as melhorias no
relacionamento em família, no trabalho ou entre amigos.
Vivendo uma lição a cada dia, a capacidade de se colocar
no lugar do outro torna-se a regra principal para o convívio social, guiando um
comportamento que trará sucesso nas relações interpessoais seja em que situação
for.
E para você, como tem sido esse aprendizado? Como o poder
da empatia tem impactado sobre a sua saúde mental e emocional? Conte para a
gente nos comentários!
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